segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O fim é o início

Ontem, dia 12 de outubro, foi o último dia de Sub:Werther e o último dia de nossa ocupação no Teatro Gláucio Gill. O saldo foi bastante positivo, para a peça, para a companhia, para o teatro e para a Secretaria de Cultura. Não se trata só de números, mas, principalmente, da criação de uma rede afetiva que envolveu a ocupação, mobilizando artistas, público e funcionários em torno da tentativa de revitalização de um aparelho cultural que está prontinho pra ser usufruído (claro que não estou falando das reformas urgentes que o teatro precisa passar, além do seu reequipamento).

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Mais uma vez, um espetáculo nosso não contou com a presença de um crítico do jornal O Globo. Não que fosse fazer muita diferença em termos de público, mas esta informação - a desconsideração de um trabalho nosso por parte do principal jornal do Rio - deve ser lida com atenção: o que isso quer dizer?

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Terminamos nossa temporada e, no meio da desmontagem da peça, já agendávamos um encontro para falar do próximo projeto. Temos que nos inscrever no Prêmio Myriam Muniz, o único meio que temos de garantir alguma verba para continuidade do trabalho, além do Sesc Copacabana, que por duas vezes nos apoiou. É cedo pra falar deste novo projeto, vai depender da reunião que teremos. Mas a conclusão é esta: o fim é sempre um começo.


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